Brasília foi por muitos anos o reflexo de uma cidade sem expressão…
Até que surgiu uma geração que abraçava a própria cidade, que pulsava arte, e a fez viver uma revolução cultural que a tornou, finalmente, interessante. Brasília inspira recomeços porque mostra que, às vezes, é saindo da rota que a gente se encontra.
Tudo que é laboratório traz sentimento de liberdade, porque remete a descobertas. Um laboratório de mundo é um lugar onde não cabe medo, porque não existe o julgamento em se perceber errado. Ele tem o poder de transformar porque te traz outros ângulos de tudo aquilo que você pensava ter um lado só.
O CoMA é um festival que fala sobre pluralidade não porque acredita na inclusão, mas porque não sabe sequer existir sem ela. O nosso laboratório é um ecossistema de debates, arte, cultura e experiências pensado para que cada um que passe por nós, passe a entender mais sobre o que nunca pensou ou compreendeu.
Há quem pense que a nossa missão é audaciosa demais. Mas toda mudança acontece, simplesmente, quando começa. Acreditamos em uma corrente do bem que perpetua o resto do ano inteiro tudo o que vemos em um final de semana, porque uma mente que se expande e um olhar que se transforma, nunca mais voltam ao que eram antes. Então nossa missão é sobre reverberar. Até que, um dia, o CoMA não falará mais sobre diversidade, porque em algum ponto será como falar sobre a importância de respirar. Óbvio assim. E nós seguiremos, todos os anos, lutando para que o óbvio, se torne… óbvio.